Segunda-feira, 25 de junho. A cidade acordou diferente. As pessoas acordaram diferentes. Um silêncio e uma preguiça no ar. As praças estão vazias, os palcos, as ruas. Os sorrisos se perderam, a correria deu lugar a quietude. E ficou uma saudade danada. E ficou um pouco do vazio - na bolsa ( tirei os ingressos, os folhetos e o caderno da programação e guardei numa gaveta da escrivaninha do quarto), nas ruas, nos palcos, nos teatros. Na praça da Liberdade as bicicletas se foram junto com Fernando Pessoa. No Parque Municipal, onde me encontrei com tanta Fotos: Ronaldo Almeida
pastéis da barraca do Senegal,
resta apenas uma brisa fria do inverno
que insiste em aconhegar .
A correria pelas ruas, pelas praças,
a busca do ator que às vezes estava
atrás da gente ou de uma árvore,
o encanto das crianças pelos palhaços,
pelas brincadeiras, pelas cores.
A história do Peru contada pelos
maravilhosos atores no Cine Santa Tereza.
Foi forte.
Do descobrimento, à ditadura.
Senti falta da nossa história também.
Ninguém se atreveu a contá-la.
Depois foi a hora de assisstir
"Estamira" que fechou as duas
semanas do festival na cidade
com chave de ouro.
Dani arrasou.
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