rapa de angu é um bom tira gosto - foto da Leticia Caetano

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

No caminho tinha...




Feijão tropeiro no bar do Joca

casinha de varanda e flor amarela cheirosa

sorrisos, alegrias,

caminhadas,

amigos.

Juro que tinha estrelas dentro do quarto

meninos nadando no rio

Que a montanha ficava dourada


que a água do lago se transformava


límpida, silenciosa

Tinha goiaba branca

frango com quiabo e angu

Tinha café da manhã com salada de frutas

tinha manga, maça, banana terra e laranja

café cheiroso da garrafa

Tinha caminhada em torno da lagoa

gavião arrasante

pássaro de peito amarelo

Tinha o corpo na pedra quente

na água gelada

tinha o acordar sorrindo


se confundindo com o sonho

tinha saudade apertada no coração

corrente arrastada, como dizia o Dario,

tinha felicidade

vontade de recomeçar

de novo um amor...












Café coletivo propõe reflexão sobre o uso dos espaços urbanos


Desenvolver uma ação coletiva destinada à aproximação entre as pessoas através da ocupação da cidade. Essa é a proposta da oficina Café na Rua, atividade que integra a programação do 8º Festival de Verão da UFMG. A oficina acontece nos dias 2 e 3 de março, das 14h30 às 18h30, no Centro Cultural UFMG. Acesse o site do festival.
Segundo a professora Thereza Portes, responsável pela atividade, a ideia é promover o diálogo entre os participantes a partir das histórias do lugar ocupado, que será escolhido pelos alunos durante a execução da oficina. “Uma síntese dessas conversas, que podem ser representadas por palavras, frases ou desenhos, será bordada em uma toalha coletiva, usada para forrar uma grande mesa de café compartilhada na rua com bolo, biscoitos e xícaras doadas pelo próprio grupo”, conta.
O nome da oficina é baseado em uma ação denominadaNessa rua tem um rio, desenvolvida há quatro anos pelo Instituto Undió. Esse café como forma de intervenção e reflexão sobre a cidade já foi realizado em outros eventos, como o Festival de Arte e Cidade de Porto Alegre, além de ser um projeto permanente do ambulatório São Vicente de Paula, localizado na Faculdade de Medicina. “Foram inúmeros cafés na rua, servidos em mesas com 10 metros de comprimento e mais de 100 xícaras doadas por moradores de centro de BH e amigos”, comenta Thereza.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014