Correria, olhares, sorrisos. Alguns pedestres se assustavam com a noiva que descia da corda do prédio alto da Avenida Afonso Pena. As crianças faziam a festa e também se tornavam atores naquele momento em que a cidade recebia a arte única do teatro. Uma mulher, que ia ao banco perguntava assustada: pelo amor de Deus, o que está acontecendo? O que outro respondia prontamente: é teatro dona! Enquanto a maioria seguia os atores, outros reclamavam da bagunça, “turma de vagabundos”, diziam alguns apressados que não conseguiam mudar a rotina da sua vida nem naquele momento. Os carros buzinavam frenéticamente para as noivas que ocupavam a avenida. Á noite, no EspaçoCentoeQuatro, Cida Moreira dava o seu recado, os duelos de MCs, repentistas modernos, dialogavam com a nova linguagem da rua acompanhando a batida do DJ. A menina da tatuagem se misturava às luzes da noite.
Parabéns ao coordenador do FIT Rodrigo Barroso e equipe. Já deixou saudades!
esse teatro inusitado das noivas lembra aqueles teatros surpreendentes dos grupos franceses mais malucos que eu ja vi!
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