terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Cinema em Tiradentes
Aderley Queiróz, diretor do filme premiado " A cidade é uma só?"
Sávio Leite,cineasta mineiro.
Participar da 15ª Mostra de Cinema de Tiradentes é uma bela experiência para os cinéfilos. A cidade toda respira a 7ª arte- desde os bares, restaurantes, assim como as pessoas que transitam pelas ruas apertadas do lugar – por causa dos carros, é claro! Andar pelas ruas, participar dos debates, assistir aos melhores lançamentos, correr para ganhar os brindes e melhor, sentir realmente que o cinema brasileiro melhorou. O melhor Filme eleito pelos cinco membros do Júri da Crítica o longa do Distrito Federal, “A Cidade é Uma Só”, de Adirley Queirós, foi merecido. Um filme em que a equipe toda participa e toca em questões urgentes. “Mostra a crueldade que o Estado fez com os moradores que construíram a cidade e foram transferidas para Ceilândia para deixar a população pobre longe do poder”, afirma o crítico de cinema André Brasil, de Belo Horizonte, ao participar do debate. Segundo ele, o diretor do filme foi muito feliz com o roteiro ao retornar ao passado e denunciar a campanha de radicalização das invasões.
Nem tudo foram flores na Mostra
Além do excesso de carros nas ruas da pequena e linda Tiradentes, a falta de cuidado com a censura dos filmes deixou muitos visitantes e moradores constrangidos. Os responsáveis pela apresentação dos filmes “Na carne e na alma” de Alberto Salva e “Augustas” de Francisco César Filho, não tiveram o cuidado necessário com as crianças que estavam na tenda. Filmes com censura para 14 anos mas que tinha que ser para maiores de 21 anos, receberam um público infantil com idades que variavam de 4 a 14 anos. Segundo uma das funcionárias do evento, o problema é dos pais e não da produção da Mostra. Será? Os diálogos e as cenas eram totalmente desapropriadas para aquele público. A organização do evento deveria prestar mais atenção para estes temas e não deixar as crianças tão expostas.
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