rapa de angu é um bom tira gosto - foto da Leticia Caetano

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Voto na Dilma porque


"Quero continuar orgulhosa de ser brasileira. De saber que as pessoas têm comida no prato, vão à universidade, trabalham, viajam. De saber que as políticas públicas implantadas pelo governo Lula valorizaram mais a vida e a dignidade humana como a luta contra a violência infantil, a Lei Maria da Penha, mais saúde, verbas para saneamento básico.De saber que as pessoas hoje tem mais esperanças, fazem planos, sonham e o melhor, concretizam estes sonhos... " Lena Alves


*Carta de Pedro Bial*

O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho
seu não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em
1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais
besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns
tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de
compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as
pernas” e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de
exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com
polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a
sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.

Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em
nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias
vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas
para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter
liberdade de imprensa.

Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da
solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao
contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil
afora.

Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente
por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam
para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto
covardes!

Pedro Bial, jornalista.

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