A mortalidade materna ainda está longe de ser reduzida aos patamares estabelecidos nos Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que pretende um declínio de 75% nos óbitos no período de 1990 a 2015. Relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas mostra que de 1990 a 2008 a queda foi de 34%.
Em 1990 a estimativa de mortes em decorrência de complicações na gravidez ou no parto era de 546 mil casos. Já em 2008, o número caiu para 358 mil casos. Para atingir a meta a redução anual deveria ser de 5,5%, mas a média ao longo dos anos aponta um percentual de 2,3%.
No Brasil, o percentual de mortes caiu em uma média de 4% ao ano, abaixo da meta do ODM, mas em um estágio de avanço, de acordo com o documento. De 1990 para 2008, o país reduziu em 52% o número de óbitos.
Dos 87 países com razão de mortalidade materna igual ou superior a 100 em 1990, dez tomando as devidas precauções, com um declínio médio anual de 5,5% entre 1990 e 2008. Por outro lado, 30 países tiveram progresso insuficiente ou inexistente desde 1990.
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