Glaura é paz e sabor

Eram 17 horas de sábado quando pegamos a BR em direção a Glaura. O lindo por do sol já nos avisava do belo fim de semana que nos esperava.Tinha lua cheia, a paz de Glaura. Tinha fogão a lenha que nos aqueceu na noite fria do mês de Maio. A poltrona do César aconchegante ao lado do fogão e a doçura da Beth nos acolhendo naquela casa grande, bonita, além, é claro, da doce harmonia que a todos envolvia. Tinha a Calu, a Marina, a Paulinha e o antigo radinho de pilha do César com as últimas notícias do jogo do Ipatinga x América. Na falta da luz, as labaredas do fogão e as velas acesas tornaram a noite especial. O cachorro Paco e o gato amarelo dormiam no tapete ao lado também do fogão à lenha. Despertamos com o cheiro do café, do pão quente e do queijo mineiro. Lá fora o céu azul, as montanhas contornando a cidade foi um convite para caminhar pelas ruas, apreciar as casas coloridas de rosas vermelhas nas varandas, dos cães dorminhocos nos passeios e das azaléias e buganvilles que coloriam aquela manhã. E tinha o frango caipira que recebia os últimos temperos no fogo quente do novo fogão a lenha do lado de fora da casa, no angu que cozinhava ao seu lado. A couve já estava cortadinha para ser afogada e o César serviu uma deliciosa cachaça com mel. A salada da Paulinha de tomate e manjericão com azeite, foi um sucesso. Glaura é sempre assim: sabores, sorrisos, alegria, carinhos e paz, muita paz.