Belo Horizonte parece que está de novo voltando a ser a cidade da cultura e não só de bares. Isto é bom demais para as pessoas e principalmente para o número enorme de jovens residentes na cidade. Para a economia, nem se fala. Como lazer, a cultura é o que há de melhor. Ouvir música no parque, dançar ao som de um forro na praça, curtir os diferentes visuais que surgem nos espaços, as diferentes tribos. Mas o que dizer de um evento tão grande e com tão poucas possibilidades? porque não envolver a cidade toda e sair dos principais centros, Savassi e Centro? E por que não deixar os ônibus circularem normalmente para facilitar o acesso das pessoas aos espaços públicos já que acontecem somente na regional Centro Sul? Também o horário da apresentação, principalmente do teatro infantil - grupo Giramundo - acontecer ao meio-dia, sol a pino sem uma tenda ou sombra foi terrível na Savassi. Apesar de algumas famílias com suas crianças insistirem em ficar, alguns sentiram na obrigação de procurar uma sombra, o que era difícil no local. Também houve desorganização do horário de recolhimento do lixo dos eventos anteriores. Os pais chegando com as crianças para o espetáculo das 11 horas na Savassi e a rua Antonio de Albuquerque estava ainda com lixo. ?Mas o mais triste é querer caminhar pela Afonso Pena, nas imediações do Palácio das Artes. O cheiro de lixo acumulado na feira é horroroso. Além de correr o risco de tomar mangueirada do caminhão que joga água misturada com um detergente horrível. Porém são problemas que podem ser resolvidos para não acontecer no próximo evento. O bom mesmo é que a galera aproveitou, dançou e curtiu muito. Samba na Praça da Estação , jazz no viaduto Santa Tereza, orquestra no Parque Municipal. Também teve encontro dos Nerds no colégio Padre Machado com direito a personagens coloridos, diferentes e bonitos..